sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Estatisticamente sabe-se, entretanto, que hoje existem no Brasil mais de 40.000 Pit Bulls e cerca de 60% dos ataques por cães ocorridos e registrados são de cães de raças não identificadas, ou seja, os sem-raça-definida ou mais conhecidos como vira-latas. Além disso, não podemos cair no erro de alguns países que estão promovendo restrições legais ou até a proibição da criação da raça Pit Bull, quando se sabe que os verdadeiros culpados são os proprietários, que com a desculpa de quererem animais ferozes, treinam indevidamente seus cães. Na verdade sempre o dono do animal responde judicialmente em caso de ataque e esta lei vale para todas as raças.

Como o Pit Bull naturalmente é bruto, muitas histórias surgiram em torno de sua agressividade. Sua origem para servir como um cão de combate leva à interpretação errônea de muitas pessoas que o Pit Bull seja um animal violento e assassino. Mas ao contrário do que se pensa ele é extremamente dócil, leal e gosta de agradar a todos, apresentando grande afinidade e amor com as crianças, portanto essa violência está inteiramente ligada à criação dada ao animal. O Pit Bull é um notável cão de companhia para toda a família, mas pelo fato de ter um poderoso físico e certa agressividade para com outros cães, pela sua própria origem, necessita de proprietários que o sociabilize cuidadosamente e treine obediência, para que não apresente vícios e desvios de comportamento.

Por ser muito amigável até com desconhecidos, o Pit Bull não é uma boa escolha para ser um cão de guarda, aliás, para esta raça é altamente indesejável o comportamento agressivo com humanos. Nota-se no Pit Bull um grande prazer de trabalhar e se exercitar, seja para cumprir simples tarefas como até trabalhos mais complexos que exijam alto grau de inteligência como farejar drogas e participar de provas de adestramento.

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