Estatisticamente sabe-se, entretanto, que hoje existem no Brasil mais
de 40.000 Pit Bulls e cerca de 60% dos ataques por cães ocorridos e
registrados são de cães de raças não identificadas, ou seja, os
sem-raça-definida ou mais conhecidos como vira-latas. Além disso, não
podemos cair no erro de alguns países que estão promovendo restrições
legais ou até a proibição da criação da raça Pit Bull, quando se sabe
que os verdadeiros culpados são os proprietários, que com a desculpa de
quererem animais ferozes, treinam indevidamente seus cães. Na verdade
sempre o dono do animal responde judicialmente em caso de ataque e esta
lei vale para todas as raças.
Como o Pit Bull naturalmente é bruto, muitas histórias surgiram em torno
de sua agressividade. Sua origem para servir como um cão de combate
leva à interpretação errônea de muitas pessoas que o Pit Bull seja um
animal violento e assassino. Mas ao contrário do que se pensa ele é
extremamente dócil, leal e gosta de agradar a todos, apresentando grande
afinidade e amor com as crianças, portanto essa violência está
inteiramente ligada à criação dada ao animal. O Pit Bull é um notável
cão de companhia para toda a família, mas pelo fato de ter um poderoso
físico e certa agressividade para com outros cães, pela sua própria
origem, necessita de proprietários que o sociabilize cuidadosamente e
treine obediência, para que não apresente vícios e desvios de
comportamento.
Por ser muito amigável até com desconhecidos, o Pit Bull não é uma boa
escolha para ser um cão de guarda, aliás, para esta raça é altamente
indesejável o comportamento agressivo com humanos. Nota-se no Pit Bull
um grande prazer de trabalhar e se exercitar, seja para cumprir simples
tarefas como até trabalhos mais complexos que exijam alto grau de
inteligência como farejar drogas e participar de provas de adestramento.
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