sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A tristeza, apatia, secreção oftálmica e peniana em um filhote de 4 meses de idade podem ser indícios de várias doenças. Doenças simples, como as “verminoses” já podem provocar estes sinais clínicos. Entretanto, doenças infecciosas mais graves, complexas e severas também podem desencadear estes sintomas, tais como cinomose, hepatite contagiosa, ehrlichiose, babesiose e leishmaniose (calazar). Os filhotes são mais susceptíveis a todas essa doenças, já que o seu sistema imunológico não é capaz de combater infecções virais, bacterianas e parasitárias de uma forma tão eficiente como os animais adultos. Atualmente, na prática veterinária, temos observado que animais da raça Pit Bull não apresentam uma boa resposta imune e adoeçem com muita facilidade. Acredita-se que a seleção desta raça, com acasalamentos de consaguinidade, à procura de animais com alto valor genético, tenha selecionado animais mais predisponentes a uma grande variedade de doenças. Entretanto, ainda existe a necessidade de estudos mais detalhados sobre a imunidade desta raça. Para o diagnóstico da doença do seu animal, alguns fatores devem ser levados em consideração: o filhote recebeu as três doses da vacina conhecida popularmente como “octupla”, que previne doenças como cinomose, parvovirose, coronavirose, hepatite, influenza, parainfluenza e leptospirose? Foi vermifugado corretamente? Apresentou infestação de pulgas ou carrapatos? É realizado algum tipo de prevenção contra o mosquito palha, que transmite a Leishmaniose? Desta forma, este animal deve ser examinado por um médico veterinário, que pode pedir alguns exames, como hemograma completo, exame parasitológico de fezes, exame de pesquisa de hematozoários e sorologia. Soroterapia, antibioticoterapia, vermífugos, antiinflamatórios, imunoestimulantes, colírios oftálmicos e suplementação vitamínica são alguns procedimentos e medicações que poderiam ser utilizadas. Entretanto, o diagnóstico é fundamental para a escolha da medicação correta e para o sucesso do tratamento

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Sarna Demodecica um Problema Comum nos Pit Bull

Doença inflamatoria de caes ( por vezes de gatos) caracterizada por um numero aumentado de acaros nos foliculos pilosos ( que sao parte integrante da fauna normal da pele)e que leva frequentemente a furunculose e infecçao bacteriana secundaria. Tanto pode se apresentar sob forma localizada ou generalizada. O agente causador é o demodex canis . A doença desenvolve-se quando o numero de acaros escede o que é tolerado pelo sistema imunitario. A proliferaçao inicial de acaros pode resultarde um disturbio genetico ou imunologico. A forma generalizada geralmente desenvolve-se em animais jovens com idade media entre os 3 e os 6 meses. A forma generalizada aparece tanto em animais jovens como idosos. Os sinais clinicos da forma localizada consistem em lesoes moderadassob forma de ritema e descamaçao discreta assim bem como placas localizadas na face, ao redor das areas perioral e perioculares e no tronco e pernas. Na forma generalizada, as lesoes disseminadas sob forma de placas e alopecias distendem os foliculos pilosos e aparecem lesoes bacterianas secundaria. Com o agravamento da doença a pele fica gravamente inflamada, exsudada e granulomatosa.
TAURUS 4 MESES

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

/o-melhor-amigo-da-minha-mae-e-seu.html#" id="_GPLITA_1" style="text-decoration: underline;" title="Click to Continue > by CouponDropDown">plano sobre ataques de cachorros, mas quando o ataque é de um pitbull a coisa vira manchete, deprimente.
Não quero dizer que essa raça não seja agressiva, mas a forma como ela será criada é que fará o animal ter determinado temperamento, ataques súbitos de cães dóceis não justificam a perseguição da raça, pois tem gente sendo mordida por cachorros de todas as raças a todos os momentos.Fico triste em ler notícias sensacionalistas dizendo “pitbull do mal”, “raça assassina” e tudo mais, e o poodle que decepou a ponta do dedo da dona? Tá certo, pitbull chama mais a atenção…
Vamos ver até aonde esse tipo de perseguição irá, mas bem que esse povo que cria pitbulls agressivamente poderia ajudar né? O mundo já é demasiadamente agressivo, vocês não precisam criar monstros por para saciar seus desejos, os pitbulls não tem nada a ver com as coisas que vocês gostam e acabam sendo as vítimas por causa desses atos insensatos.
Já estava me esquecendo, esse pitbull da foto ai em baixo tá com cara de que está querendo algo, será que é te morder?".

Pit Bull: ele também é o melhor amigo do homem

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Fonte: Ribeirão Preto Online
Muitas pessoas acreditam que ter um pit bull é assinar sua sentença de morte. Mesmo com o preconceito, isso não é verdade. O pit bull é alvo de sensacionalismo e nem sempre ele é o vilão da história.
Muitos fatores influenciam seu comportamento e, na maioria das vezes, as pessoas associam sua fama de cão matador com o comportamento agressivo apresentado em certas situações. Por se tratar de um cão forte, resistente e musculoso, suas principais características são energia, agilidade, disposição para atividade e um excelente cão de defesa e vigilância.
Pode não parecer verdade, mas o Pit Bull é extremamente dócil e fiel ao seu dono. Ele é um ótimo companheiro para toda a família, principalmente para as crianças. Se adapta bem mesmo com as pessoas estranhas. Segundo o Dr. Márcio Augusto Vieira de Moraes, médico veterinário da Clínica Animal Mix, em Ribeirão Preto, o pit bull adora o ser humano e odeia tudo o que seja de quatro patas.
“Nos meus 15 anos de profissão, fui rosnado apenas uma vez por um pit bull, ao contrário de pinscher e poddle. É um tipo de cachorro que, quando chega aqui na clínica, eu já faço festa mesmo sem conhecer”. Para Márcio, a única verdade sobre os pit bulls é que o meio em que ele vive influencia demais no seu comportamento.
Há aqueles que são criados em um ambiente hostil e são extremamente sociáveis e há também os agressivos que foram criados com a finalidade de brigar e matar os outros cães. Alguns donos maltratam seu cão diariamente para que ele se torne agressivo, e isso é tratado de uma forma generalizada pelas pessoas, como se todos os animais dessa raça fosses perigosos.
Todos os ataques provocados por pit bull são divulgados pela mídia sensacionalista de uma forma errada. Na maioria das vezes, o motivo pelo qual levou o cão a agir dessa maneira não é mencionado.
Ninguém, nem mesmo um cachorro, sai brigando ou mordendo alguém sem ser provocado. Todo mundo sabe que é do instinto do cão avançar quando é ameaçado, independente de sua raça. Até mesmo os animais menores, como o pinscher, pode avançar e morder quando se encontra em situação de risco.“A mídia exagera ao falar dos pit bulls. Ela deveria falar do outro lado, aquele que muitos não conhecem, que não é só os pit bulls que avançam e mordem. O cocker é considerado o cão que mais morde no Brasil e isso ninguém divulga”, relata Márcio.
Alguns pit bulls são conhecidos por ter uma aparência feroz e amedrontar. Donos de cães que não pensam na saúde do animal, mas somente na estética, realizam a famosa cirurgia mutilatória para cortar as orelhas e o rabo do cachorro. O médico veterinário explica que essa cirurgia não faz com que o comportamento do pit bull se altere, e que isso é apenas uma lenda. Ao contrário disso, a região em que houve a mutilação fica mais sensível e diminui a capacidade auditiva do cão.
Ao contrário do que dizem, os pit bulls não são animais instáveis, ou seja, possuem uma variação de humor. De acordo com Márcio, isso é muito difícil de acontecer porque o cão já está habituado àquele ambiente em que vive, portanto, não há motivo para que ele se torne agressivo de uma hora para outra, sem que haja algum outro fator que esteja influenciando esse comportamento.
Foto: Divulgação
Mas, todo cuidado é pouco. Quem tiver um pit bull, precisa tratá-lo com cuidado e respeito. Para evitar constrangimentos, ao sair com o cão na rua, dê preferência para guia curta, coleira resistente, enforcador e focinheira. Ele deve ser conduzido por alguém com força suficiente para conter o animal no caso de euforia.
Pode parecer pura demagogia, clichê, mas realmente não recomendamos misturar alimentos naturais à ração. Uma coisa é oferecer ração como base da alimentação e ocasionalmente dar um pedaço de fruta ou legume, de carne ou um osso cru para o cão limpar os dentes e se distrair. Outra coisa, bem diferente, é oferecer, sem critério algum, ração misturada a alimentos diversos.
Tudo bem oferecer até 10% do total diário da dieta na forma de lanchinhos ou petiscos. Um exemplo prático: se seu cão come 200 gramas de ração por dia, você pode oferecer a ele até 20 a 30 gramas de algum outro alimento saudável por dia. Isso é o equivalente a 1 colher de sopa, ou a um pedaço do tamanho de um polenguinho, por dia. E, por “alimento saudável” entenda carnes, frutas, legumes, vísceras, ovos, peixes, iogurte e cereais, estes últimos sempre cozidos e sem cebola. Doces, frituras, ossos cozidos, pães franceses ou recheados, etc, não são alimentos apropriados para os pets e devem ser evitados.
Ao ultrapassar regularmente a regrinha dos 10% de lanchinhos, você cria um estado crônico de desequilíbrio nutricional. A ração é um alimento completo e balanceado. Isso significa que ela foi matematicamente formulada para fornecer minerais, vitaminas e nutrientes como lipídeos, proteína e carboidratos na medida certa para a espécie e idade de seu animal de estimação. Veja abaixo o que pode acontecer se, junto com a ração, você oferecer diariamente:
Meaty bones: (ossos carnudos, como pescoços, pés e dorsos de frango): seu pet ingerirá um excesso de cálcio. Os meaty bones estão presentes na Alimentação Natural para fornecer cálcio. Em geral, eles são relativamente pobres em proteína e em fósforo. Já as rações, independente de marca ou qualidade, contêm cálcio em quantidade suficiente ou até um pouco elevadas, em função do baixo custo das fontes de cálcio e do fato de alguns fabricantes utilizarem carcaças e/ou farinha de carcaças (carne com ossos) nas fórmulas como fonte de proteína. É um equívoco comum, reforçado por propagandas e anúncios, acreditar que cálcio nunca é demais e que, mesmo em excesso, faz bem. Isso não procede. O cálcio em excesso pode “petrificar” os tecidos moles dos animais, impedir o desenvolvimento normal dos ossos e das articulações nos filhotes, levar a deficiências de cobre, zinco e outros minerais, agravar quadros de cálculo dentário (“tártaro”) e predispôr à formação de cálculos urinários de oxalato de cálcio, que requerem cirurgia para serem retirados. Além disso, os ossos também são ricos em outros minerais que também estão presentes nas rações e a interação entre eles também vai causar excessos a médio/longo prazo.
Carnes e vísceras: seu pet ingerirá um excesso de fósforo, e até de proteína, caso a ração que ele esteja recebendo contenha um teor de proteínas moderado ou elevado. O fósforo é um mineral presente nas carnes e, em geral, extremamente abundante em vísceras como o fígado. Acontece que o fósforo tem que ser ingerido em uma determinada proporção ao cálcio da dieta. Quem sofre com o excesso de fósforo são os rins do pet, que precisam trabalhar dobrado para eliminar esse mineral do organismo e manter o equilíbrio ideal de cálcio e fósforo. A longo prazo, os ossos também são prejudicados, já que passam a “doar” seu próprio cálcio para que esse mineral atinja níveis superiores ao fósforo na circulação sanguínea.
Vegetais: a oferta de legumes, verduras e frutas em grande quantidade irá diluir os teores de proteína e gordura da ração. Não estamos acostumados a pensar em “dieta” como sendo tudo o que é ingerido ao longo de um dia, mas é assim que funciona. Se um cão come apenas uma ração de boa qualidade e, ocasionalmente recebe até 10% de um petisco saudável, ele ainda está ingerindo aquela quantidade de proteína, gordura, carboidrato, vitaminas e minerais contida na fórmula da ração. Entretanto, se além da ração, ele receber duas frutas por dia, a quantidade total de proteína que ele ingere por dia vinda da ração se tornará mais baixa, porque a quantidade total de outros nutrientes, como fibras e água, por exemplo, terá aumentado em função da oferta de frutas em grande quantidade. Um exemplo bastante simplificado para ilustrar essa questão: uma dada ração fornece 25% de proteína, 20% de gordura, 40% de carboidrato e 15% de fibras. Ao oferecer vegetais acima dos 10-15% permitidos para “extras”, a porcentagem total de fibras na dieta aumenta bastante, o que automaticamente reduz os teores dos demais nutrientes do total diário. Mas há outros problemas. Vegetais em excesso reduzem a absorção de gorduras, vitaminas e minerais, tornam o pH do sangue e da urina mais alcalinos, o que não é bom, e predispõem à formação de cálculos urinários de estruvita. Além disso, há vegetais que fornecem também carboidratos, principalmente açúcares, que, combinados com o amido da ração, podem favorecer o desenvolvimento de obesidade e o aparecimento do diabetes
Atenção:
A sugestão de dieta abaixo é indicada para cães adultos e saudáveis. Se seu cão sofre de alguma afecção, como alergia, insuficiência renal, hepática, pancreatite, diabetes, gastrite, ou qualquer outra enfermidade, essa não é uma dieta adequada para ele. Isso não quer dizer que ele não pode receber uma dieta caseira. Apenas que esta formulação não é adequada para o quadro dele. Mas sempre existe como adaptar a dieta caseira para ajudar no controle de doenças, e o Cachorro Verde pode te ajudar: agende uma consulta para o seu peludo!

Como descobrir quanto meu cão precisa comer?

Cães adultos que estejam no peso ideal (nem magros, nem gordos) podem receber por volta de 2,5 a 4% de seu peso corpóreo em alimentos diariamente, divididos em duas porções.  Quanto mais ativo for o cão, maior deverá ser essa porcentagem, pois ele precisará de mais energia do que um cão com baixa atividade física.
Para facilitar, basta seguir as sugestões abaixo:
  • Cães até 5kg – 4%
  • Cães de 5kg a 15kg – 3.5%
  • Cães de 15kg a 25kg – 3%
  • Cães acima de 25kg – 2,5%
- Lembre-se de considerar o peso ideal do seu cão para fazer o cálculo. Desconte os quilos a mais se ele estiver precisando emagrecer, ou adicione alguns quilos se ele estiver muito magro.
- Se após duas semanas seu cão tiver engordado (e isso não era desejável), reduza um pouco a %. Exemplo: passe de 2,5% para 2,2%. E faça o contrário se ele emagrecer.
- Cães castrados e/ou sedentários e/ou idosos apresentam menor requerimento energético e por isso engordam com facilidade. Ofereça de 10 a 20% de alimentos a menos para esses cães.
- Da mesma forma, cães muito ativos requerem uma % maior de alimentos ao dia.
- O Cachorro Verde disponibiliza uma planilha que calcula automaticamente a quantidade diária de alimentos que seu pet deve receber, e também a quantidade certinha de cada ingrediente - veja aqui.

Composição da dieta

Ao calcular as porcentagens sobre o peso do seu cão conforme o sugerido mais acima você vai obter a quantidade total em gramas de alimentos que ele deve receber diariamente. A partir desse valor você deve calcular quanto de cada alimento ele vai receber por dia para poder balancear os nutrientes da dieta. Separamos os alimentos em 4 grupos principais (carnes, vísceras, carboidratos e vegetais) e definimos as quantidades de cada grupo em porcentagens. Basta escolher um alimento de cada grupo e combiná-los seguindo as proporções sugeridas para montar a alimentação diária do seu cão. E não deixe de variar os ingredientes dentro de cada grupo de alimentos. Isso vai garantir que seu peludo receba sempre nutrientes diferentes, evitando assim carências ou excessos nutricionais
Carnes: 40% do valor total diário de alimentos
Na porção de carnes você pode oferecer: qualquer corte de carne bovina sem ossos, incluindo coração, língua, acém, músculo; qualquer corte de carne de aves sem ossos, incluindo peito de frango, moela, carne de peru, de avestruz, de codorna, de pato, de galinha caipira; qualquer corte de carne suína sem ossos, incluindo lombo, pernil; qualquer corte de carne ovina, caprina, de caça ou animal exótico, peixes sem espinhas, ovos de galinha ou codorna.
Remova peles e o excesso de gordura, quando possível.
Pese os alimentos depois de cozidos. O cozimento pode ser feito no vapor, em panela com pouca água, ou no forno convencional. Não utilize forno de microondas pois ele destrói os nutrientes dos alimentos (leia mais sobre isso aqui).
Vísceras: 10% do valor total diário de alimentos
Na porção de vísceras você pode oferecer: fígado bovino, fígado de frango, rim bovino, bucho bovino, baço bovino
Pese os alimentos depois de cozidos. O cozimento pode ser feito no vapor, em panela com pouca água, ou no forno convencional. Não utilize forno de microondas.
Grãos/Carboidratos: 25% do valor total diário de alimentos
Na porção de carboidratos você pode oferecer: arroz integral, arroz branco, batata, batata doce, inhame, aveia, lentilha
Grãos devem ser deixados de molho por 8h a 24h para serem pré-fermentados. Leia mais sobre fermentação de grãos aqui.
Pese os alimentos depois de cozidos. O cozimento pode ser feito em panela comum com água ou panela elétrica. Não utilize forno de microondas.
Vegetais: 25% do valor total diário de alimentos
Na porção de vegetais você pode oferecer: cenoura, tomate, beterraba, abobrinha, pimentões, mandioquinha, abóbora, quiabo, ervilha-torta, vagem, berinjela, brócolis, couve-flor.
Mantenha cascas e peles sempre que o pet as aceitar. Pese os alimentos depois de cozidos. O cozimento pode ser feito no vapor ou em panela com pouca água. Não utilize forno de microondas.

Complementos

Os complementos devem ser adicionados a uma das refeições do dia, no momento de servir. Eles são muito importantes pois evitam carências nutricionais e oferecem propriedades funcionais que colaboram com a boa saúde do seu filhote.
Cálcio: escolha uma das seguintes alternativas (ou alterne-as): dosagem recomendada no rótulo do produto Cal-D-Tron ou Cal-D-Mix (à venda em pet shops); ou 1/4 de colher de chá de pó de casca de ovos (veja aqui como preparar) para cada 250g de alimentos, diariamente.
Azeite de oliva: 1 colher de chá para cães até 10kg, 1 colher de sobremesa para cães de 10kg a 25kg, 1 colher de sopa para cães acima de 25kg, diariamente
Óleo de Coco: 1 colher de chá para cães até 10kg, 1 colher de sobremesa para cães de 10kg a 25kg, 1 colher de sopa para cães acima de 25kg, diariamente
Iogurte Natural Integral: 1 colher de chá para cães até 10kg, 1 colher de sobremesa para cães de 10kg a 25kg, 1 colher de sopa para cães acima de 25kg, diariamente
Levedura de cerveja em pó: 1 pitada para cães até 10kg, 1 colher de café para cães de 10kg a 25kg, 1/2 colher de chá para cães acima de 25kg, diariamente (à venda em supermercados e lojas de produtos naturais)
Alho fresco: 1 lâmina (lasquinha bem fina), diariamente
Sal iodado: 1 pitada, semanalmente

Para facilitar

Para ganhar tempo e evitar o trabalho de preparar todos os ingredientes da alimentação do seu cão diariamente, recomendamos que você prepare de uma só vez uma quantidade suficiente para alimentá-lo por vários dias, de acordo com o espaço que você tem disponível no seu freezer para manter a comida congelada. Basta armazenar tudo em porções individuais para um ou dois dias. Assim, durante os outros dias você só vai precisar tirar uma porção do freezer, deixar descongelando na parte mais baixa da geladeira (não deixe do lado de fora pois pode estragar, nem use o forno de microondas porque ele destrói os nutrientes dos alimentos), dividir em 3 ou 4 refeições, acrescentar e servir. Apenas lembre-se que os complementos não podem ser congelados e devem ser adicionados apenas na hora de servir a comida ao peludo para que não percam suas propriedades.

Dúvidas


Por que as dietas caseiras cozidas não contêm meaty bones?

Dietas cozidas não contêm meaty bones (ossos contendo carne), porque o cozimento altera a estrutura molecular dos ossos, tornando-os mais rígidos e perigosos, o que favorece obstruções e perfurações gastro-intestinais.

Por que a AN cozida leva carboidratos na fómula? Não posso apenas trocar os ossos carnudos da AN crua por outras carnes ou por vegetais?

AN crua é uma dieta diferente da AN cozida. O fato da AN crua ter 50% de ossos carnudos crus permite uma composição livre de carboidratos. Mas, na ausência dos ossos carnudos crus, não é aconselhável oferecer carnes desossadas + vísceras cozidas acima de 40-50% da dieta, e também não é aconselhável aumentar o valor de vegetais para além de 25-30%.
Aí você vai me perguntar: “ué, mas 50% de ossos carnudos crus + 15% de carne desossada + 10% de vísceras totalizam 75% de alimentos de origem animal na AN crua. Por que não posso aumentar a quantidade de carne e vísceras na cozida e assim abolir os carboidratos?” Acontece que ossos carnudos crus são compostos por pouca carne em comparação a carne desossada. Ossos carnudos crus estão presentes na dieta como 50% de sua composição por serem primordialmente, fonte de cálcio. Eles contêm ossos, tendões, ligamentos, gordura, muita água, minerais e…carne. A adição de mais de 40% de carne desossada e 10% de vísceras constituiria ingestão excessiva de proteína, o que poderia alterar valores de uréia e outros compostos nitrogenados (produtos da digestão protéica) no organismo do animal, o que pode ser prejudicial à saúde.
“Ah, mas então, por que não posso simplesmente aumentar o teor de vegetais da dieta cozida para além de 25%?” Porque mais de 25% de verduras e legumes na dieta pode constituir excesso de fibras (o que pode causar diarreia, gastrite e interferir na absorção de nutrientes), reduziria muito a densidade calórica da dieta e também pode ocasionar alterações no pH das secreções, principalmente urina – o que predisporia o animal a infecções, formação de cristais e cálculos urinários. O carboidrato acaba entrando na dieta para permitr que usemos o máximo aconselhável de proteína e de vegetais na AN cozida.
Também é importante lembrar que carnes cozidas são mais “concentradas” que cruas. O cozimento desidrata um pouco a carne, reduz seu tamanho, como você já deve ter observado – a carne “encolhe” um pouco ao ser cozida. Como devemos considerar o peso dos alimentos cozidos na AN cozida, acabamos usando uma quantidade um pouquinho maior de carne nesse modelo de dieta. Com isso, podemos dizer que em relação ao teor de proteína presente nas dietas, a AN cozida tem o mesmo teor de proteína da AN crua ou até um pouquinho mais.

Posso dar metade dieta caseira cozida e metade ração?

Não. Acrescentar alimentos cozidos à ração do seu pet pode ser benéfico, mas também pode causar desequilíbrios nutricionais. Ao acrescentar grande quantidade de carne à ração do seu animal, você pode interferir no equilíbrio ideal entre os minerais cálcio e fósforo, já que as carnes são ricas em fósforo. Já a adição de grande quantidade de determinadas verduras pode criar uma dieta rica em ácido oxálico, responsável pela formação de um tipo de cálculo urinário.
Misturar apenas alguns alimentos cozidos à alimentação atual do seu pet fará com que ele não receba todos os benefícios da ração ou da dieta cozida.  Se quiser muito fazê-lo, procure oferecer uma refeição composta apenas pela ração, e a outra refeição composta apenas por dieta cozida, seguindo a formulação que sugerimos ou uma sugerida por seu veterinário.
O ideal mesmo é que você tire um tempinho para ler as instruções e informações que nosso site oferece, e, uma vez que esteja se sentindo confiante, se organize para colocar uma dieta caseira cozida em prática na íntegra. E é claro: sempre contando com o acompanhamento do médico-veterinário do seu animal.
Bom apetite e uma lambida do Cachorro Verde!
Todos sabemos que a saúde começa com uma boa nutrição - para nós e nossos peludos. Por isso em casa comemos tudo do mais natural possível e sem carne, frango, peixe, frutos do mar (mas isso é outra história e fica pra outro site) e pra Suzie procuramos dar sempre o melhor, apesar de ela ter enjoado do que seria o melhor pra ela, enfim...

Mas, quantas vezes devo alimentar meu peludo? Muito boa pergunta! Vamos às respostas:
  • Filhotes com menos de três meses devem ser alimentados pelo menos quatro vezes ao dia.
  • Filhotes de três a oito meses (raças pequenas) ou doze meses (raças grandes) devem receber três refeições.
  • Adultos devem comer duas vezes ao dia, para evitar torção gástrica (dividir a refeição em duas é o melhor: não comem de forma tão esganada e evitam a temida torção).
E lembrem-se: o importante é oferecer a melhor nutrição possível para que ele tenha uma excelente saúde, começando com a seleção de um alimento que proporcione uma dieta balanceada. Para descobrir qual o melhor para seu peludo, converse com seu veterinário.
dieta caseira
Eventualmente ouvimos alguém dizer: “Na minha época não havia tanta doença em cachorro, os animais morriam de velhice e comiam restos
da comida da casa”.
Não é bem assim…antigamente não existiam meios de diagnóstico como os de hoje, e quando nossos animais morriam não sabíamos se a causa era velhice ou doença.
Ao oferecer comida caseira  corremos o risco de não oferecer ao nosso animal todos os nutrientes necessários para uma vida saudável. É difícil afirmar que existe uma relação direta entre a alimentação extrusada (rações industrializadas) e o aparecimento de novas enfermidades. Em humanos (e lá vamos nós nos comparar mais uma vez a cães e gatos ), sabemos que existe uma relação estreita entre alimentação industrializada e conservantes com neoplasias, diabetes e outras doenças.

Clinicamente, observo que animais que se alimentam de dieta caseira têm mais disposição e  resistência  imunológica. É possível formular dietas
caseiras para cães e gatos com insuficiência renal ou urolitíases (cálculos urinários), diabéticos, obesos, cardiopatas, portadores de neoplasias e também formular dietas funcionais (quando usamos propriedades
dos alimentos para melhorar a saúde do animal). Mas, para isto, é necessário  balancear a dieta.
Como fazer uma dieta balanceada para um animal se não fazemos para nós mesmos? Ninguém come todos os dias a mesma coisa. Não pode! A variação de vitaminas e minerais é importante em qualquer organismo, até mesmo em nossos pets, então é preciso fazer com que os proprietários tenham  conhecimento de quais alimentos podem ou não ser oferecidos ao animal, mantendo o equilíbrio da dieta  sem refinar o paladar dos animais
tornando-os exigentes demais.  Nas rações, as necessidades energéticas diárias estão inclusas nas tabelas de quantidades diárias recomendadas por cada fabricante.  A escolha do tipo de  alimentação – se caseira ou industrializada – dependerá do estilo de vida do proprietário, do tempo disponível para se dedicar à alimentação, dos custos e da condição de saúde do animal.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013



O American Pit Bull Terrier é um cão de porte médio, de constituição sólida, pelagem curta, com uma musculatura bem definida. Se apresenta em todas as cores e marcações, combina resistência e atleticidade com graça e agilidade.
Pit Bull
Foi desenvolvido para o combate, e suas principais características são a auto-confiança, a agilidade e a sua incrível resistência.
São extremamente fiéis e apegados ao seu dono.
Ao contrário do que muitos pensam, o American Pit Bull Terrier é bastante amigável com os seres humanos. É incrível seu carinho com as crianças, e sua docilidade até mesmo com pessoas estranhas, o que não torna a raça a mais indicada para guarda de propriedade.

O American Pit Bull Terrier foi uma raça desenvolvida no começo do século XIX na Europa pelos ingleses. O primeiro Pit Bull surgiu do cruzamento do antigo Bulldog Inglês com o já extinto Terrier Inglês (muito assemelhado com o atual Jack Russel Terrier), com muita agilidade e força física. Selecionado por sua força e combate, o Pit Bull foi levado para a região Oeste dos Estados Unidos, onde começou a ser desenvolvida a raça com mais intensidade no formato atual. A partir daí eles passaram a ser usados em esportes sangrentos, inicialmente lutas com ursos ou touros e depois lutas somente entre cães.
Em 1835, com a proibição das rinhas, tiveram que fazer uma nova seleção de cães retirando da reprodução os agressivos e selecionando os exemplares com temperamento equilibrado. Em 1898 o United Kennel Club (UKC) reconheceu o primeiro exemplar da raça e em 1909 foi fundado nos Estados Unidos a ADBA (American Dog Breeders Association), uma associação exclusiva de criadores da raça Pit Bull. Ambas na medida do possível tentam manter o Pit Bull no formato original com a incomparável determinação (Gameness) que é uma das principais características da raça, seguido de força muscular, agilidade e resistência. Sua força é desenvolvida tanto para deslocamentos horizontais como corridas, quanto verticais como saltos e escaladas em árvores. Possui grande resistência orgânica e raramente fica doente.
É capaz de correr durante muito tempo sem se cansar e é tão determinado que quando tem uma tarefa a cumprir raramente desiste. Quanto ao temperamento, é um cão inteligente, fiel ao dono e dócil quando bem tratado por quem o adquire. Para adquirir um exemplar desta raça, o novo dono deve saber de início que por ser um cão atleta nato, necessita de bastante exercício, devendo ser treinado e socializado desde filhote. Quando confinado em um espaço muito pequeno nasce a depressão de isolamento que pode gerar problemas no temperamento do cão.
O temperamento de qualquer cão divide-se em dois tópicos, o instinto que é a aptidão do cão para algumas funções como caçar, pastoreio, guarda, etc e o comportamento que são as atitudes de personalidade dele que são adquiridas no meio onde ele vive. Portanto deve-se saber que o Pit Bull tem o instinto para atividades de resistência (esportes por ex.), usado erroneamente por pessoas cruéis naquela época em rinhas; e caça de pequenos animais herdados de seus ancestrais terriers. Muitas vezes a culpa de um cão ficar agressivo é do próprio dono que não sabe lidar com o animal, o ser vivo que convive com ele dentro de casa. Assim, quem leva um pit para apartamento, já deve se preparar para incluir pelo menos 1 hora diária de passeios com exercícios.
Hoje o Pit Bull pode se adaptar a qualquer atividade sadia que não seja a rinha, como por exemplo os esportes radicais, provas de trabalho com tração, Agility e até as exposições de beleza. A rinha é classificada como Crime de crueldade aos animais (art. 32 da Lei 9.605/98) com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa.

História do American Pit Bull Terrier

A história do desenvolvimento do Pit Bull na máquina de combate que é hoje tem início há cerca de dois séculos. Era o período do apogeu do Bulldog e a atividade predominante não era a luta de cães, mas sim o bull baiting.
Tomando o termo cães de combate num sentido mais amplo – cães de guerra, de caça pesada e perigosa e lutas contra os mais diversos oponentes – vamos recuar no tempo e tentar reconstituir a história deste grupo.
Esta tentativa não é uma empreitada simples. A documentação é esparsa e muitas vezes dispomos de apenas fragmentos de um mural para fundamentar uma linha de raciocínio.
Este breve histórico está baseado na obra de dois renomados estudiosos do tema: os Drs. Carl Semencic e Dieter Fleig. Os autores Diane Jessup e Richard Stratton foram também exaustivamente consultados.
Pit Bull
2000 AC: Os babilônios já usavam cães gigantescos em seus exércitos.
Pit Bull
1600: os cães utilizados para caça pesada, como o aurochs e o stag, eram descendentes dos grandes molossos.
1800: O bear baiting, a luta entre um urso e um Bulldog, deixou de ser prerrogativa da nobreza e tornou-se uma diversão popular. Pequenas fortunas surgiam em função das apostas e com a manutenção dos ursos. O Bulldog já era praticamente idêntico ao moderno Pit Bull.
Pit Bull
1830: O bull baiting era o entretenimento favorito das massas. O Bulldog é claramente um Pit Bull moderno, de compleição mais robusta.
Pit Bull
1850: Com a proibição do bull baiting, as lutas de cães se tornam populares. O bull and terrier, menor e mais ágil, substitui o Bulldog: está formado o Pit Bull.

Onde tudo começou: Os Molossos

Desde que a criação de cães se tornou sistemática, a transformação dos cães em especialistas numa determinada tarefa sempre foi uma meta a ser atingida. A seleção de cães até meados do século passado sempre teve como propósito o emprego do cão: pastores, guardas, caçadores dos mais diversos tipos, farejadores e o nosso grupo alvo: os cães de combate.
Sua origem é incerta, composta de fragmentos que dão margem a muita imaginação na montagem deste quebra-cabeças.
Alguns teóricos apontam esta origem para o Tibete e Nepal, como descendentes diretos do lobo preto tibetano. Esta teoria é baseada em literatura chinesa de 1121 A.C., bem como em cerâmicas, murais etc e prega que esses cães são a base de todos os molossos, expandindo-se gradualmente para outras regiões.
Outros pregam que regiões menos desenvolvidas culturalmente possam também ter desenvolvido raças similares, porém não houve registro. Migrações, rotas comerciais, campanhas militares etc teriam então difundido tais cães. Tal teoria é suportada por escavações que encontraram crânios de lobos de proporções similares aos dos atuais molossos por todo o Velho Mundo.

Cães de Guerra

Seja qual for sua origem, registros de sua atuação nos campos de batalha não faltam:
- Hamurabi, rei da Babilônia, já empregava cães gigantescos com seus guerreiros em 2100 A.C.
- Os Lídios, tribo asiática, utilizaram um batalhão de cães em suas guerras contra os Kimérios (628 – 571 A.C.)
- Os persas do Rei Kambyses também os utilizaram contra os egípcios em 525 A.C.
- Na batalha de Maratona, um cão de guerra ateniense foi imortalizado como herói em um mural.
Pit Bull
A partir de cerca do ano 100 D.C., os romanos passaram a adotar uma companhia de cães por legião. Anos antes, durante a invasão da Inglaterra, os mastiffs ingleses se mostraram muito superiores aos cães romanos, sendo trazidos para Roma e utilizados em lutas no Coliseu.
Em tempos mais recentes, os espanhóis os utilizaram no México para dizimar os povos locais; o Conde de Essex, no reinado de Elizabeth I, também lançou mão deles para sufocar, de forma sangrenta, um levante irlandês; Napoleão determinou que fossem utilizados na batalha de Aboukir.
Nas guerras deste século, os cães também foram largamente utilizados, porém não mais diretamente no combate e sim como mensageiros, guardas, detetores de minas etc. O emprego dos grandes molossos tinha acabado.
Encerrou-se, então, uma era em que a coragem e a devoção do cão a seu master foi testada como nunca. E foi comprovada na mais cruel das situações, onde coragem e bravura são requisitos para a sobrevivência:

OS CAMPOS DE BATALHA

A caça de grandes e perigosos animais
Esta modalidade de caça concentrava-se basicamente em cinco animais: aurochs, stag, bisão, javali e urso. Teve sua origem na Idade Média e durou até fins do século passado.
Pit Bull
Pit Bull
Os três primeiros eram espécies de gado selvagem. Alguns chegavam a atingir 1,80m na cernelha e pesar 700kg, sendo animais incrivelmente ágeis para o seu tamanho. Os javalis chegavam a mais de 1m de altura e possuíam presas poderosas. Os ursos atingiam 1,25m e os maiores exemplares chegavam a 350kg.
A caça desses amimais sempre foi um desafio para o homem. Tais caçadas eram tão prestigiadas que eram, por lei, reservadas a reis, nobreza e grandes proprietários de terras. Como muitos cães perdiam a vida nessas caçadas, camponeses e servos eram obrigados a criar e ceder esses cães para a nobreza.
Fartamente ilustradas, as pinturas de caçadas retratam cães bastante similares aos atuais mastiffs e greyhounds. Porém, gravuras de meados do século passado retratando caçadas de javalis na América mostram claramente o emprego de Pit Bulls de maior estrutura. Relatos de caçadas de ursos, búfalos e elefantes utilizando bull-and-terriers de 20kg podem ser encontrados no livro de George P. Sanderson Thirteen Years Among the Wild Beasts of India, de 1870.
Este tipo de caçadas, diferentemente do que ocorre com o que imaginamos como caçadas com cães (com pointers, retrievers, spaniels), exige animais com determinação, coragem e tolerância a dor excepcionais, características só encontradas nos cães de combate.

Os cães de lutas contra animais selvagens

Além do bullbaiting, que era uma atividade relativamente recente, os tenazes mastins sempre foram utilizados em combates contra os mais diversos oponentes. Os mais comuns foram leões e ursos, mas texugos e até macacos foram utilizados neste insólito tipo de rinhas.
Registros desses tipos de combate são quase tão antigos quanto seu emprego em guerras. Na verdade, parece intimamente ligado às guerras. Na mitologia grega, vemos no escudo de Aquiles a representação da vitória de seu cão sobre dois leões. O rei persa Kambyses, o mesmo que já utilizava cães em seu exército e reinou de 529 a 522 A.C., possuía um cão que iniciou um combate contra dois leões adultos. Alexandre, O Grande, rei da Macedônia de 356 a 323 A.C., foi apresentado na Índia a cães que combatiam com sucesso contra leões e mantinham a presa enquanto eram mutilados. A tenacidade dos cães era tal que o rabo, as patas e finalmente a cabeça eram sucessivamente decepados a espada sem que o cão largasse o leão. Estes são os principais relatos da antigüidade do eterno sonho de possuir um cão invencível e leal, capaz mesmo de derrotar a maior das bestas – o leão. Obviamente, fábulas e exageros foram incorporados a muitos relatos.

Luta contra leões

Passando para a Inglaterra medieval, o centro europeu de lutas de animais da época, encontramos as lutas como um dos principais entretenimentos da corte, intimamente ligado às caçadas. Aqui, a principal presa era o urso, sendo o primeiro registro histórico baseado em documentos do bear baiting datado do ano de 1050. Leões também eram ocasionalmente utilizados, pois eram um presente muito apreciado pelas cortes européias. Há um relato de que o Rei James I patrocinou uma luta entre um leão e três mastiffs no final do século XVI, dos quais um sobreviveu.
Tanto a Rainha Elizabeth quanto seu sucessor James I eram grandes adeptos dos blood sports. A rainha criava seus próprios mastins e o segundo instituiu o cargo de Master of the Game Beares, Bulles and Dogges. Eram encargos do Master todas as lutas de animais da corte, bem como a aquisição, criação e reprodução dos animais, recebendo um provento anual de 450 libras, uma verdadeira fortuna para a época. A pedido do rei, vinte fêmeas de mastiff eram mantidas na Torre de Londres como base da criação real de bear dogs.
O bear baiting logo passou a ter regras escritas e um grande número de arenas surgiu em Londres. A mais antiga de todas foi, provavelmente, o Old Bear Garden, cuja primeira referência é de 1574. Era situado bem no centro de Londres e ainda existe hoje como Bear Garden Museum.

Bear baiting

Após a subida ao poder de Oliver Cromwell (1599 – 1658), os Puritanos baniram as brigas de animais. Mais tarde, após a Restauração, os combates ressurgiram com maior popularidade ainda, encontrando mais e mais adeptos, principalmente entre as massas.
A popularidade dessas lutas só pode ser entendida como fruto da paixão dos ingleses por apostas e jogos de azar. Os espectadores apostavam se um determinado cão conseguiria pegar o urso pelo pescoço, quanto tempo manteria a presa etc. Existiam planilhas de apostas, onde eram contabilizadas tanto as performances anteriores do urso quanto as do cão. Os ursos eram criados profissionalmente no Bear Garden e os donos dos cães pagavam para lançar seus cães contra eles. Somadas aos ingressos, eram uma considerável fonte de renda, que poderiam gerar pequenas fortunas.
Ao que tudo indica, estes tipos de lutas praticamente desapareceram por volta de 1825, quando as lutas contra touros eram a atração principal.

O bullbaiting

Bullbaiting era um "esporte" que consistia em atiçar os Bulldogs contra um touro amarrado pelo pescoço para que estes pudessem derrubá-lo mordendo-o pelo nariz.

Bull baiting

Evidências da popularidade do bullbaiting séculos atrás ainda podem ser vistas em várias cidades da Inglaterra. Em certas cidades, como Birmingham e Dorchester, os nomes de algumas ruas se referem à proximidade da arena. Em outras cidades, arenas de touros estão preservadas.
Esta atividade, embora nos pareça repulsiva, era outrora bastante apreciada. Senão, vejamos:
- O primeiro registro de bullbaiting é de 1209. O Lord de Stamford, fascinado pela cena de um cão subjugando um touro no pátio de seu castelo, determinou que, a partir de então, seis semanas antes do dia de natal, um touro deveria servir de presa para os cães para que o "esporte" continuasse para todo o sempre.
- Em 25 de maio de 1559, embaixadores franceses foram recebidos pela Rainha Elizabeth com um jantar seguido de lutas de cães com touros e ursos. Gostaram tanto que repetiram a dose no dia seguinte.
- Cerca de 25 anos depois, a mesma Rainha Elizabeth recebeu o embaixador dinamarquês com cerimonial idêntico.
- O Rei James I continuou a tradição da Rainha Elizabeth, recebendo a corte espanhola no início do século XVII com uma programação especial de baiting que incluía touros, cavalos e ursos. O encerramento foi com um urso branco lançado ao Tâmisa, para que os cães o atacassem nadando.
- O Rei Charles I, filho do Rei James I, também foi um ávido adepto dos blood sports. No reinado da Rainha Ana (1665-1714), tais espetáculos continuaram a ganhar popularidade.
O bullbaiting era uma atividade tão entranhada no dia a dia que alguns distritos possuíam leis proibindo a venda de carne de boi que não houvesse passado pelo baiting. Acreditava-se que assim a carne ficava mais macia e nutritiva!
À vista das touradas, que ainda hoje mobilizam multidões, a prática de deixar um cão derrubar um touro pelo nariz pode não parecer tão cruel assim. Só que o "esporte" não consistia apenas em deixar um cão derrubar o touro antes deste ser abatido. Havia requintes de crueldade como os descritos a seguir:
- Vários cães eram utilizados, o que torturava o touro à exaustão.
- Quando o touro caía de cansado, eram acendidas tochas em baixo dele para que ficasse de novo em pé.
- Touros mais lentos ou cansados tinham seus rabos torcidos até que se quebrasse.
- Outro artifício para "tornar o touro mais ágil" era espetá-lo com lanças.
- Há um relato de que, em 1801, um touro teve seus cascos decepados. O evento foi documentado por um historiador, mas não se sabe quantas vezes essa atrocidade ocorreu ou mesmo se era comum.
- Vários cães também eram perdidos, atingidos pelos chifres do touro ou pisoteados. Cães feridos, muitas vezes com os órgãos à mostra, eram incentivados a continuar atacando, sendo invariavelmente pisoteados.
- A história mais aterradora foi a de um açougueiro, que levou uma fêmea já velha com a ninhada para o evento. Quando a cadela dominou o touro, o açougueiro decepou suas patas com um cutelo sem que ela largasse o touro. Os filhotes foram imediatamente vendidos por uma soma considerável.

O surgimento do Bulldog

Historicamente, o termo Bulldog possui dois significados. O primeiro diz respeito à aparência de um determinado cão, desenvolvido na Inglaterra na segunda metade do século XIX. O cão hoje conhecido como Bulldog inglês é, na realidade, uma distorção criada a partir de 1860, baseados no que um grupo de pessoas "achava" que era a conformação ideal de um bullbaiter. Nenhuma pintura que represente o bullbaiting mostra um animal com as deformações do moderno Bulldog, mas sim cães bastante semelhantes ao Pit Bull.
O segundo significado, muito mais antigo, é um termo funcional: qualquer cão capaz de ser efetivamente utilizado como bullbaiter. Esta é a definição que nos interessa.
Dentro desta conotação, eram Bulldogs:
- Na Inglaterra, o Bulldog propriamente dito, que evoluiu para o moderno Pit Bull;
- Na Alemanha, o mastim bullenbeisser, que resultou no boxer;
- Nas Ilhas Canárias, o bardino majero, ancestral do presa canário.
Pit Bull

Seja qual for a definição, é aceito que o Bulldog derivou dos mastiffs. A primeira referência explícita ao Bulldog que se tem notícia foi feita em 1631 por um sujeito chamado Prestwich Eaton. Em uma carta para um tal George Willingham, solicita claramente "um bom mastiff e dois bons Bulldogs". Tem-se hoje como certo que o Bulldog foi aos poucos sendo selecionado dentre os mastiffs de menor porte e maior agilidade.
Outro possível ancestral do Bulldog é o alaunt. Esta raça foi descrita no livro Master of Game, do II Duque de York, em torno de 1410. Foram descritas três variedades: alaunt gentle, alaunt veutreres e alaunt of the butcheries, sendo realçada a aptidão para bullbaiting dos dois últimos. O primeiro se assemelhava a um grande grayhound. Acredita-se que tenha origem na China e tenha chegado à Europa junto com migrações de povos como os hunos e os álanos, no início da era cristã. Esta tese é reforçada por um livro chinês chamado Book of Odes, de 600 A.C. As descrições de duas raças neste livro (shan e shejo), tanto física quanto funcionalmente, são iguais às dos alaunt do Duque de York 2000 anos depois.
É possível que os mastins tenham tais cães como ancestrais. O que parece é que, sob a classificação de alaunt, estavam todos os cães de trabalho de então: os grandes cães de caça, os mastins e os Bulldogs.
O declínio do Bulldog
No início das lutas de cães, o Bulldog ainda era o cão mais utilizados pelos baiters. Não demorou muito para os organizadores das rinhas percebessem que, embora o pesado Bulldog, com seus 35-45kg, fosse um excelente combatente contra touros, um cão mais leve e ágil seria mais apropriado para as lutas de cães.
Pit Bull
Pit Bull

Para atingir este objetivo, o Bulldog foi cruzado com diversos tipos de "game terriers", daí resultando o bull-and-terrier (não confundir com o bull terrier), posteriormente denominado staffordshire bull terrier. Em 1866, no livro Researches into the History of the British Dog, o autor George Jesse escreveu: "O bull-and-terrier, por sua maior agilidade, superou o Bulldog nos combates no pit".
Muito tempo se passou até que o bull-and-terrier se tornasse razoavelmente homogêneo e reconhecível como uma nova raça. No início, não se cruzava um bull-and-terrier com outro bull-and-terrier, mas sempre um Bulldog com um terrier. Somente a partir de 1850 eles começaram a se homogeneizar.
Um dado interessante que explica a grande diversidade de características físicas desses cães é o segredo mantido pelos criadores do século XIX acerca de seus métodos de criação. Mesmo quando registrados em papel, o que era raro, os pedigrees não eram divulgados, por receio de que os rivais descobrissem o segredo do sucesso e pudessem replicá-lo.
Em todo caso, em meados do século XIX os bull-and-terrier já tinham adquirido todas as características apreciadas nos dias de hoje: capacidade atlética, gameness incomparável e temperamento afável.

O estabelecimento da raça na Inglaterra

Embora criado num passado recente e razoavelmente documentado, a origem do Pit Bull é um pouco nebulosa e está dividida, basicamente, em duas vertentes, ambas defendidas por autores de renome:
- O Pit Bull é exatamente o antigo Bulldog
Esta tese é suportada por autores como Richard Stratton e Diane Jessup. Para eles, não existe nenhuma característica no Pit Bull que justifique sua origem em um terrier. Embora possa ter ocorrido alguma introdução de sangue terrier no século passado, isso não foi de forma alguma significativo. O cão que é uma evolução do bull-and-terrier (cruzamento do Bulldog com game terriers) é o moderno bull terrier.
- O Pit Bull é o resultado do cruzamento do Bulldog com os game terriers
Carl Semencic e a vasta maioria dos dog men, como Dan Gibson e Bert Sorrells, defendem a tese de que o Pit Bull é realmente o aprimoramento do bull-and-terrier, ou half-and-half. A base que oferecem são pinturas de época, mostrando que tais cães são virtualmente idênticos ao Pit Bull tal como o conhecemos.
Esta segunda tese me parece mais lógica. Embora não seja a especialidade do Pit Bull ficar se enfiando em tocas, um observador mais atento perceberá que há muita semelhança entre o comportamento de terriers como o jack russel e o patterdale e dos pequenos Pit Bulls das linhagens ditas "de combate". A independência, a obstinação (muitas vezes considerada teimosia), a agressividade em relação a outros cães e a forma como pulam são atributos comuns a ambos.
Algumas fontes citam o extinto white terrier como o utilizado na obtenção do half-and-half, embora não hajam provas disso. O mais provável é que os ditos rateiros – terriers extremamente game utilizados em competições nas quais vencia o cão que matava o maior número de ratos num dado lapso de tempo – tenham sido os escolhidos.
O resultado da fixação do bull-and-terrier foi o cão que ainda hoje é conhecido como staffordshire bull terrier. Fotografias da segunda metade do século passado mostram claramente que era este o cão utilizado nas lutas de então na Inglaterra e que foi trazido para os Estados Unidos. Um exemplo documentado é uma fotografia de um famoso dog man inglês de então, Cockney Charles Lloyd, que trouxe vários cães da Inglaterra. Um desses cães, Pilot, aparece numa foto de 1881 e é claramente um staff bull. Pilot veio a ser um dos pilares da linhagem Colby, através do lendário Colby’s Pinscher.
As opiniões de Jessup e Stratton, porém, não devem ser desconsideradas. Observem a semelhança entre um Bulldog de 170 anos atrás e um Pit Bull de linhagens mais pesadas, como o Pit Canchin.
Pit Bull

A chegada na América

Como visto, os ancestrais imediatos do Pit Bull foram os pit fighting dogs importados da Irlanda e Inglaterra a partir de meados do século XIX.
Na América, a raça começou a divergir ligeiramente do que estava sendo produzido naqueles países de origem. Os cães não foram utilizados apenas para rinhas, mas também como catch dogs – presa de gado e porcos desgarrados – e como guardas da propriedade e da família. Daí começaram a ser selecionados cães de maior porte, mas esse ganho de peso não foi muito significativo até cerca de 20 anos atrás.
Pit Bull
Os cães irlandeses, os famosos Old Family Dogs, raramente pesavam acima de 12kg e cães de 7kg não eram raros. O anteriormente citado LLoyd’s Pilot pesava 12kg. No início do século, eram raros os cães acima de 23kg. De 1900 a 1975, houve um aumento pequeno e gradual no peso do Pit Bull, sem que houvesse perda de performance no pit.
Nas mãos dos criadores americanos, o Pit Bull se popularizou a ponto de ser símbolo dos Estados Unidos na 1ª Guerra Mundial. Homens como Louis Colby, cuja família mantém até hoje uma tradição de 109 anos, C.Z. Bennet, fundador do United Kennel Club (UKC) e Guy McCord, fundador da American Dog Breeders Association (ADBA), foram fundamentais na consolidação da raça.
Sua popularidade atingiu o auge na década de 30, quando o seriado infantil Little Rascals era estrelado por Pete, um Pit Bull: era o cachorro favorito de 10 entre 10 crianças americanas. Esta projeção levou finalmente o American Kennel Club (AKC), após anos de pressão a reconhecer o Pit Bull com o nome de staffordshire terrier, para diferenciá-lo dos cães voltados para rinhas. Este cão é hoje o american staffordshire terrier, tendo o "american" sido acrescido ao nome original em 1972 para evitar confusão com o staffordshire bull terrier.
Pit Bull
Mas agora, quando a vasta maioria dos APBT não é mais selecionada para a performance tradicional no pit (compreensível, já que o processo seletivo em si – o combate – é crime), o axioma americano "bigger is better" passou a valer para vários neófitos que se tornaram criadores, aproveitando a popularidade da raça nos anos 80.
Isto resultou num aumento vertiginoso no tamanho médio do Pit Bull, muitas vezes de forma desonesta, pelo cruzamento com raças como mastiff, mastim napolitano e dogue de bordeaux. Alguns autores, como Diane Jessup, sustentam que o american Bulldog nada mais é do que a fixação de linhagens maiores de Pit Bull.
Outra modificação, esta menos visível, que vem sendo introduzida desde o século XIX são os estilos de luta geneticamente programados (tais como especialistas em orelhas, patas e focinho), função do nível de competitividade que as lutas atingiram.
A despeito de tais modificações, a raça tem mantido uma notável continuidade por cerca de 150 anos. Pinturas e fotos do século passado mostram cães idênticos aos dos dias de hoje. Embora pequenas diferenças possam existir entre algumas linhagens, no geral temos uma raça que, ao contrário de muitas outras ditas "reconhecidas", está consolidada há mais de um século.

domingo, 13 de janeiro de 2013

É verdade que tem cachorro que não pode ver o outro e já parte para a briga. Isso acontece constantemente na rua, ainda mais com aqueles que residem na rua, no qual, muitas vezes disputam território, comida, entre outras coisas que a sobrevivência pede uma briguinha. Mas engana-se quem pensa que só eles se metem em encreca.
“Vira e Meche” o cãozinho bonito e bem cuidado aparece brigando com outro que passa na sua rua, ou que ganha o carinho de sua dona, enfim, por vários motivos, inclusive por ser genético, se é que podemos falar assim, pois muitas vezes o cachorro vem com esse extinto mesmo de briga, e ataca até seus coleguinhas, ou talvez nem colegas sejam, afinal, a gente conhece muito humano que sai brigando com outro.
Pois bem, você vai conferir logo abaixo como prevenir que seu cachorro saia brigando com outro. Isso é comum e todos sabem, mas é importante saber que isso tem solução, e convenhamos que deixar o cão bem educado é o sonho de qualquer dono.
Seguem algumas dicas úteis:
  1. Treinamento da obediência: isso é muito importante. Treine o seu cachorro diariamente com comandos como “pare”, “largue” e “atenção!”
  2. Barulho: faça barulho com uma buzina de ar comprimido ou uma lata de moedas.
  3. Alimentação separada: alimente seus filhotes diariamente em áreas separadas.
  4. Reforço positivo: o “sim” é mais importante que o “não”. Elogie seu cão desde filhote para qualquer boa interação com outros cães.
  5. Liderança: como líder, você deve sempre deixar a casa em primeiro lugar, tocá-lo a qualquer momento, mesmo que esteja dormindo no sofá ou comendo.
  6. Evite situações de tensão: na rua, preste atenção para os sinais de alerta em outros cães e mantenha o seu cachorro  longe deles.
  7. Encontros: é melhor que todos os cães passeiem de coleira. Esteja alerta e puxe a coleira para trás se houver sinais de  tensão com outro animal.

Controvérsia
O American Pit Bull e seus parentes tinham uma reputação de cães leais e confiáveis durante as primeiras décadas do século passado. Nos últimos anos, contudo, essa imagem mudou. Seus membros têm sido considerados como extremamente violentos, assassinos de crianças, e merecedores mesmo de banimento em alguns países. A raça é uma das quatro mencionadas especificamente na Lei de Cães Perigosos de 1991, no Reino Unido. As outras três raças mencionadas são o Fila brasileiro, o Tosa japonês e o Dogo argentino.
Assim como há criminosos criando pit bulls para brigas e para amedrontar pedestres nas ruas, há também criadores sérios e éticos de pit bulls. Para piorar as coisas, os maus criadores muitas vezes deixam de treinar seus cães para não agredirem humanos, como os criadores do início do século passado faziam. Pelo contrário, treinam os cães para serem o mais violentos possíveis.
Como resultado, o termo Pit bull é hoje pejorativo e instiga medo em muitas pessoas. O preconceito gera lendas urbanas como a de que suas mandíbulas têm a forma de um alicate, que se trancam sob a carne de suas vítimas, exercendo 10 toneladas de pressão, e não poderiam ser abertas a menos que o cão tivesse a cabeça arrancada.
O resultado é o preconceito indiscriminado, que faz autoridades banirem pit bulls das comunidades, e companhias de seguros cancelarem seguros se a casa tem um pit bull. Vizinhos confundem de Boxers a Pugs com pit bulls, e tratam os cães (e muitas vezes seus donos) com ignorância, injustiça e hostilidade.
Na verdade, o pit bull é um cão inteligente, e muitos de seus exemplares são obedientes; são cães saudáveis que reclamam pouco e oferecem muito aos seus donos. Há até mesmo casos isolados de cães que servem de guias para cegos.
Assim como outros cães, pit bulls podem ser defensivos com relação ao seu território, mas, de modo geral, cães de luta não são territoriais. Como em todas as outras raças, alguns de seus membros mostram uma desconfiança com relação a outros animais, e uma propensão a atacar animais que se aventurem a cruzar seu caminho. Por causa de sua história de rinhas, pit bulls também podem mostrar agressão não-provocada contra outros cães e até mesmo contra crianças.
Pit bulls podem ser bons animais de estimação, mas devem ser tratados com cuidado e respeito por quem decidir criá-los. Quando em público, sempre devem usar guia curta, focinheira, enforcador ou coleira resistente, sendo conduzidos por pessoas com força física suficiente para conter o animal no caso de euforia. Não são recomendados para quem nunca teve cães.
Segundo seus defensores, o principal fator condicionante da transformação do Pit Bull num animal agressivo é o cruzamento indiscriminado da raça sem se avaliar o temperamento dos animais. Animais agressivos com seres humanos não devem ser inclusos em planos de criação, para assim evitar a transmissão hereditária dessa falha.
Um criador de American Pit Bull Terrier demora anos para seleccionar um cão adequado para a sua finalidade, que seja passível de controle, e, ao mesmo tempo, afectuoso. Pit Bulls seleccionados não atacam os seus donos ou treinadores, mesmo no calor do combate, por serem facilmente manipuláveis no momento da luta. Segundo criadores, podem ser separados em segundos por qualquer pessoa usando de método simples como o travamento dos quartos entre as pernas e um breakstick (objecto em forma de cunha feito de madeira resistente ou fibra com aproximadamente 25 centímetros que é introduzido na boca pela lateral fazendo movimentos leves para cima e para baixo).
Posse Responsável
Para que não se cometa injustiças com a Natureza, onde o homem se sente o dono, devemos primeiro ouvir os criadores e especialistas na raça, não em cães, pois os especialistas em cães tem uma tendência a não gostar da raça devido so seu histórico e devido a grande força que a mídia faz para 2vender notícias”. Para que a posse responsável surta o efeito desejado o proprietário deve passar por um exame psicológico e assinar termo de compromisso e responsabilidade para ter o privilégio de poder cuidar de tais animais e que deverão responder judicialmente por ele.
Mídia X Pit Bulls
Para a mídia os Pit Bulls são uma fonte de notícias magníficas, primeiramente se criou o esteriótipo e o grande “pré-conceito” com animais te tanto valor, após a fama já criada cada notícia reflete em aumento da audiência ou venda de publicações como revistas e jornais. Porém há um grande problema, a cada notícia lançada na mídia o número de PIT BULLs abandonado nas ruas aumenta em 250% (dados do centro de zoonoses da cidade de Belo Horizonte acarretando em animais desestruturados para a vida “selvagem na cidade”, criando animais mestiços, pois os mesmos são mais fortes que os vira-latas tendo a preferência das fêmeas para copular. Além de se tornarem violentos no momento em que sentem fome e desprezo.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Midia X Banalização da raça


Outro efeito causado pela mídia é a procura, por pessoas com o perfil desviado, para a aquisição desse animais. Sabendo que os mesmos são extremamente fortes e com muita disposição, pessoas com má fé já o adquirem para se auto-afirmarem perante a sociedade. Esses animais passam por verdadeiras torturas. Passam fome, são alimentados a carne com muito sangue e pimenta, são privados de água, além de ficarem acorrentados durante todo o dia. São também privados de contato com outros animais e pessoas, o que os torna em animais medrosos e, consequentemente, agressivos. A mídia tem o papel mais importante de todos na banalização dessa raça, principalmente por criar situações não verdadeiras e enfatizar os ataques, que representam apenas 0,125% dos ataques de cães em todo o mundo. Por mais que não possa parecer, em filmes americanos muitas vezes são usados os American Pit Bulls Terriers para contracenar com crianças, muitos são usados pela polícia pela sua lealdade ao treinador e pela sua felicidade em servi-lo, o que infelizmente não é mostrado pela mídia.
TAURUS 8 MESES.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A história dos pit bulls começa há cerca de dois séculos.
Em 2000 a.C. os babilônios já 
usavam cães muito grandes em seus exércitos.
Em 1600, cães eram utilizados para caça pesada. 
Esses cães eram 
descendentes dos grandes cães molossos.
Em 1800 eram comuns as lutas
entre um urso e um bulldog, e tornaram-se diversão popular. Eram as chamadas 
“bear baitings”. O bulldog já era muito parecido com o atual pit bull
Em 1830 uma nova modalidade de luta surgiu: o “bull baiting”, e tornou-se o 
entretenimento das massas. O “bull baiting” era um “esporte” que consistia em 
atiçar bulldogs contra um touro amarrado pelo pescoço, para que estes pudessem 
derrubá-lo, mordendo-o pelo nariz. Era muito comum, especialmente na Inglaterra. 
Além do touro, outros animais eram utilizados: leões, texugos e até macacos. O 
bulldog apresenta compleição mais robusta, como o atual pit bull.
Em 1850 o “bull baiting” foi proibido. Então, as lutas entre cães tornaram-se populares. 
O bull and terrier, menor e mais ágil, substituiu o bulldog - está formado o pit bull.
Atribui-se ao termo “bulldog”, duas 

origens:
Primeira: diz respeito à aparência de um determinado cão, 
desenvolvido na Inglaterra, na segunda metade do século XIX. O cão, hoje 
conhecido como bulldog inglês, é na realidade, uma distorção criada a partir de 
1860, baseada no ideal para ser um bullbaiter. 

Segunda: origem mais antiga. 
Era qualquer cão capaz de ser efetivamente, utilizado como 
bullbaiter.
Dentro desta classificação, eram bulldogs: 
Na Inglaterra:  o bulldog propriamente dito, que evoluiu para o moderno pitbull.

Na Alemanha: o mastim bullenbusser, que resultou no boxer.
Os estudiosos aceitam que o bulldog derivou dos mastiffs. O 
bulldog foi sendo selecionado dentre os mastiffs de menor porte e maior agilidade.
No início das lutas de cães, o bulldog ainda era o cão mais utilizado. Porém, um cão mais leve era desejado. Para atingir esse objetivo, o bulldog foi cruzado com outros tipos de cães - os game terriers.
Portanto, a origem do pit bull tem duas correntes:
- o pit bull é, exatamente, o antigo bulldog;
- o pit bull é o resultado do cruzamento do bulldog com os game terriers.

Pesquisadores dizem que a segunda tese, parece mais lógica.
De qualquer forma, os ancestrais imediatos do pit bull foram os pit fighting dogs, oriundos da Irlanda e Inglaterra, a partir de século XIX.
Nos EUA, a raça começou a divergir um pouco - além de utilizados em rinhas, eram usados como catch dogs - gado e porcos desgarrados 
- e como guardas da propriedade e da família.
O pit bull popularizou-se, a ponto de ser símbolo dos EUA na primeira Guerra Mundial.
O pit bull, atualmente, causa muita polêmica. A raça, 
inicialmente, foi desenvolvida para rinhas, para brigas entre cães.
Os combatentes eram animais do mesmo sexo: por isso, durante muito tempo, a seleção 
com essa finalidade era feita escolhendo-se aqueles que não gostassem muito da 
companhia de outros cães. Portanto, o pit bull não tolera bem outros animais 
do mesmo sexo, quer sejam maiores ou menores. Ele é agressivo com outros animais 
- no entanto, essa característica pode ser amenizada com adestramento e 
socialização.
O pit bull descende de inúmeras gerações de game dogs, e embora tenha sido criado para combate, também é ótimo caçador. Atualmente, exerce a função de cão de companhia (mais do que guarda) e, é indiscutível a lealdade com seus donos. Assim, há os que defendam a raça como dócil e leal.
O pit bull vem sofrendo diversas restrições legais em diversos 
países do mundo: a Inglaterra e a França proibiram a criação da raça. Mas, estatisticamente, cerca de 60% de ataques ocorridos, tiveram como autores os SRD 
- os vira-latas.
É indiscutível a 
influência genética que sofrem os pit bulls. Porém, como a seleção atualmente 
não é mais para rinhas, eles tendem a tornarem-se menos agressivos. A proposta 
de criação, no Brasil, é direcionada para guarda e companhia (estima-se que o 
Brasil tenha hoje, mais de quarenta mil pit bulls).
A solução não é a:
extinção da raça - com o tempo, as características agressivas genéticas, perdem 
sua força. Com a devida socialização, uma criação amorosa e adestramento, o pit 
bull poderá ser “alforriado”.
O pit bull não é anjo nem demônio - é mais 
uma vítima, da espécie, essa sim, a mais agressiva e cruel que se tem notícia: o 


ser humano.


HISTÓRIA INCRÍVEL, PIT BULL E COELHO VIVEM JUNTOS


Hoje apresentamos uma bela história de amizade entre os animais. É a história de dois animais que aparentemente não dariam certo um com o outro. Já imaginaram um Pit Bull e um coelho juntos? Pois é isso mesmo que aconteceu. É ao mesmo tempo, a história de um belo exemplo de uma pessoa muito especial, o José Manuel de Almeida, de Portugal, que teve a bondade e sensibilidade para acolher o Pit Bull depois deste ter passado por muitos sofrimentos nas lutas de cães. Quem conta esta história é o próprio José:

“A história do Gorky e Gaspar é a prova que os animais têm muito para nos ensinarem sobre a verdadeira amizade…
O Gorky é um cão de raça Pit Bull que foi resgatado das lutas, onde sofreu bastante, quer fisicamente, quer psicologicamente.
Como não era um campeão, foi maltratado, e obrigado a muitas torturas.
Quando foi recuperado encontrava-se muito magro.
Para piorar tem vários problemas de pele, que o obrigam a muito cuidado, e tratamento durante o resto da sua vida.
O Gorky entrou na minha vida com sensivelmente 3 anos de idade, e foram várias as pessoas que me chamaram “maluco” por ficar com um cão perigoso…
Já está comigo há três anos e meio, e nunca fez mal a nenhuma pessoa.
No entanto, com os outros cães é que é preciso ter cuidado porque teve um passado terrível de lutas.

O Gaspar é um coelho anão que faz parte da família há pouco tempo!
Tem 10 meses, e desde o primeiro mês e meio que está na companhia do Gorky.
Inicialmente, foi grande o receio de colocar o Gaspar junto do Gorky…
Minutos depois de serem apresentados, e após fazer entender ao Gorky que era mais um amigo, a amizade entre ambos é algo de incrível.
Brincam e dormem juntos.
O “terrível” para o Gaspar sou eu não o Gorky, porque às vezes faço-lhe várias malandrices, e a recompensa são algumas dentadas!
Termino, lembrando que não há cães perigosos, mas sim donos…
E acreditem, os animais são mais amigos que nós os humanos.” 
José Manuel Almeida



Mato Grosso do Sul é considerado pelos “especialistas” em rinhas de Pit Bull, o estado de melhor linhagem, ou seja, que tem os melhores cães. Rinhas são brigas provocadas entre dois animais, até que um dos donos desista ou o animal não suporte mais, chegando à exaustão ou até à morte. Criador de galos para brigas, C.C. explica que não é o único adepto dessa prática. Ele acusa autoridades como o deputado Maurício Picarelli, que está com um projeto para legalizar as rinhas de galos.
Em entrevista para o jornal “Folha Guaicuru” Maurício Picarelli nega qualquer envolvimento em rinhas e que o projeto está arquivado, pois não foi votado, mas que ele não pretende reabrir, por ser uma lei federal, complicando a aprovação do projeto.“Não tenho nada a ver com rinhas, quero legalizar, pois acho que é uma questão cultural” se defende o deputado.Ele diz que é grande o número de pessoas em Mato Grosso do Sul que têm criação desse animal pra brigas, e que então a legalização seria melhor do que a proibição, pois no seu entendimento mesmo contrariando a lei, a atividade faz parte da cultura do estado. “Realizo rinhas, sei quem participa, sei do que estou falando, tenho conhecimento” diz C.C.
Não há diferença alguma entre as rinhas de galos e as rinhas de Pit-Bul, cuja natureza do animal é brutalmente alterada, ficando confinado em lugares totalmente escuros por meses, o que deixa os animais alterados psicologicamente.É crime ambiental (art: 32-Praticar ato de abuso, maltrato, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos. Pena: detenção de três meses a um ano. Multa R$500,00 a R$2.000,00), mas para O.F., de 28 anos, a lei não o preocupa, pois ele vive de vender filhotes e das rinhas de Pit Bull e nunca foi flagrado. O disfarce de academias de adestramento e canis serve para camuflar uma atividade que atrai dezenas de apostadores e tira proveito da deficiência policial e da legislação branda.Ele explica que quando um Pit Bull nasce, o dono escolhe se ele vinga (se vai ser para briga) ou não é vingado só de barriga (para fazer filhotes).
“O nosso estado é sim o que tem os melhores cães, tem “Pit” mexicano, equatoriano, argentino,teve um cara que pagou R$24.000,00 em três, são cachorros importados, dólares” declara O. F. Ele ainda diz que o valor mínimo das apostas é de R$2.500,00.Os cachorros de cores mais escuras são os mais procurados para a compra.A assessoria da polícia ambiental esclarece “existem galos de outros países, é muito dinheiro que rola entre eles” .A maioria das apreensões de rinhas são desse animal, que as de Pit Bull é complicado.Ainda diz “acho que diminuíram as rinhas”, não é o que a realidade e a matéria apresentam.

RinhasÀ primeira vista, parece uma confraternização entre proprietários de cães. Mas o que se arma é um palco de crueldade. A maioria das rinhas é feitas em chácaras e marcadas na hora, o crime é organizado. Dias antes da rinha, o Pit Bull é mantido em boxes escuros, onde fica sem água e comida, submetido a estresse físico e mental, para estimular a agressividade. Existe um site que se comunicam para saber do local, é escolhido quais cães vão brigar, há as categorias como a de peso, a diferença de peso pode passar de dois quilos acima ou abaixo, contém o registro dos cães vingados, campeonatos como a mordida mais demorada e outros.No local das brigas só pode ir o dono do cão e mais duas pessoas de confiança. “Às vezes eu faço um esfrega (uma briga rápida) em casa, mas rapidinho só valendo como, por exemplo, remédio para o animal” diz O.F. que declara que alguns donos ficam com Raiva por que seu “Pit” perdeu e libera para que a rinha vá até a morte do cão.Na arena da briga de galo, o animal não pode escapar, e a luta na maioria das vezes vai até a morte. O dono do galo corta a crista e coloca substâncias dolorosas como vinagre no lugar, equipados com afiadas lâminas de metal, na altura da esporas.

Treinamento

O Pit Bull foi criado originalmente para se utilizado como cão de briga.Daí a razão do seu nome, Pit Bull em inglês significa briga com touros. A veterinária explica que o Pit Bul é alvo de tantas injustiças porque ainda existem pessoas que os criam para brigar.
Na verdade essa raça tem uma série de boas qualidades, como inteligência, coragem, devoção, obediência e lealdade. E quem conhece bem o cão sabe como ele pode ser brincalhão e bem-humorado. O .F. confessa que a cadela Pit Bull que ele tem várias vezes, já participou de rinhas, brinca com seu filho de quatro anos, mas às vezes tem medo pois à treinou para ser agressiva. De maneira geral um tratamento com muito amor e respeito é o suficiente para um bom equilíbrio do cão, completa a veterinária.

Existem várias formas de adestramento de Pit Bull e galos. A diferença é mínima do treinamento dos dois animais, tem o isolamento do animal, doses de anabolizantes e exercícios para estimular a agressividade. O O.F.esclarece “tem uma chácara que possui um caminho marcado para você passar, se ultrapassar dessa marcação o cão já te avança”. A veterinária que não quer se identificar diz, indignada, que os cães chegam até a clínica estraçalhados, na maioria das vezes com infecções.Os donos não confessam que os machucados são conseqüência de alguma rinha, mas ela já tem conhecimento e também não fala nada e receita os antibióticos.
“O prazer que se tem vendo um cachorro brigar é a adrenalina, o sangue ferve e é uma coisa proibida fica mais emocionante” diz O .F. e ainda declara que não sente dó nenhuma só quando é seu cão, mas assim mesmo coloca-o para brigar, mas quando é dos outros não está nem aí, quer ver o cão estraçalhado.